sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

One shot.

Oportunidades. Vem e vão, muitas, e os visionários são os que conseguem enxergá-las. Existem bons visionários no âmbito profissional, outros no social e outros no amoroso.

Apesar de eu parecer estar entrando em contradição com outras crenças minhas (mas na realidade não estou...), correr atrás do que queremos (e saber o que queremos também) é basicamente saber aproveitar as oportunidades que nos são dadas. Somos pessoas muito melhores e mais realizadas quando temos a coragem de seguir o que queremos.

Único problema: Para aprender isso perdemos infinitas oportunidades, pois como cada oportunidade é única; as que perdemos, nós realmente perdemos. É triste e difícil admitir estas perdas e não temos quem culpar a não ser nós mesmos.

Mas felizmente, uma vez ou outra, a vida nos dá uma mesma oportunidade mais de uma vez. Estas são as oportunidades que não devemos nunca desprezar. Temos que aprender com os erros cometidos, para não perdemos as mesmas oportunidades de novo, afinal, como diria a cultura popular: "Errar é humano, mas persistir no erro é burrice."
(E cá entre nós; eu sou muitas coisas, mas não burro :P ).

domingo, 12 de outubro de 2008

Overkill.

Eu odeio começar com isso e acho MUITO clichê, mas existem dois tipos de pessoas no mundo: As que sofrem por antecipação e as que não sofrem por antecipação.

Pra mim faz sentido sofrer por antecipação de certo modo. Óbvio que quem é assim sofre muito mais do que o necessário, mas por outro lado, quando vem uma "bomba" eles já estão a esperando.
Mas isso faz tanto sentido quanto aquele ditado : "Viva cada dia como o ultimo...um dia você acerta ! "
Não se pode viver assim, a idéia é "enjoy the ride" certo?! Porque se você tiver sorte de estar em um que será eterno, você não sofrerá por causas bobas.
Por que então existem pessoas inteligentes que ainda são assim? Será que elas não conseguem ter essa visão de que isso não leva a nada ? Ou será que têm, mas lógica e sentimentos não falam a mesma língua ?
Dó......alias, na verdade eu tenho dó mesmo é de quem une isso com uma imaginação fértil...
Mas se serve de consolo, parece que o Colin Hay é do mesmo tipo de pessoa que eu.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

30 and counting...

É engraçado como velocidade é uma coisa relativa e medidas de tempo não.
Um mês pode passar muito rápido, mas dias podem demorar. Até mesmo uma manhã pode demorar e uma tarde passar muito rápido. (Dizem que o filme do Batman "novo" é longo, mas te falar que eu achei BEM rápido.)
Lógico que ninguem tem dúvida da duração de cada, mas o conceito de rápido e devagar varia de pessoa para pessoa (e até mesmo para a mesma pessoa em momentos/situações/companhias diferentes).

Enfim, o que é considerado "rápido" e o que é considerado "demorado"? Muito difícil de responder... mas o que está em minha cabeça é outra coisa:
Se não houvessem medidas, a humanidade se perderia no tempo, pois, pelo menos pra mim, uma mesma coisa que é "exciting" e passa "tão rápido que eu nem percebo", ao mesmo tempo consegue ser familiar e parecer como um "desde sempre".

quinta-feira, 31 de julho de 2008

"Te amo"s

Eu sou uma pessoa que não falo "Eu te amo" fácil. Não porque eu ache que num é possível amar, mas eu acho que o "Eu te amo" está tão banalizado quanto o "saudades" e isso é MUITO errado.

O que é amar? É a expressão máxima do "gostar"? Ou existe algo a mais?

Minha singela opinião: Amar alguem é gostar a partir de um certo patamar e MAIS algumas outras coisas (que envolvem confiança e segurança).

Entre outras coisas, amar é uma coisa sem volta. Se eu amo, amo. Não importa o que aconteça.
Exemplo: eu acho totalmente possível odiar alguem que eu amo, pois amar pra mim é algo imutável, e odiar é momentâneo (por mais que esse momentâneo dure).

Agora, imagina o quanto de "balls" é necessário para deixar alguém ter todo esse poder sem ser da família : alguém saber que não importa mais o que ele/a fizer, você o/a ama e vai continuar amando. Isso é FODA e por isso eu faço meu melhor para bloquear as pessoas no meu "pré-amar".
Mesmo assim, existem quatro pessoas na minha vida que eu amo (e tenho convicção e confiança para falar isso): Meu pai, minha mãe, minha irmã e uma amiga.
Note que isso não significa que eles sejam as pessoas que eu mais goste na vida, mas sim que além de eu gostar absurdos, essas são as pessoas que eu não seguro mais no meu pré-amar.

Por que eu seguro algumas pessoas e não deixo elas cruzarem a linha? Porque eu ME amo também, e eu num posso fazer de mim a "casa da Maria Joana" porque senão quem sofre depois sou eu.
Mas tenho que admitir uma coisa: Como é difícil segurar algumas pessoas...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ansiedade.

Eu sou uma pessoa ansiosa, ponto.

Sabe quando você tem tremedeira só por falar com algumas pessoas ? Bem eu sou assim : "Legs on fucking fire." (Mas aprendi a esconder isso até).

No geral é horrível ser ansioso mas ao mesmo tempo faz eu me sentir mais vivo : É como se eu me importasse muito mais com as coisas do que uma pessoa normal.
Será que meus valores são deturpados ou será que eu apenas sinto mais nervosismo que as pessoas "normais"?

A parte ruim da ansiedade é que por eu sentir um certo "rush" eu acabo fazendo muitas e muitas "bad calls" por precipitação (e talvez passe por um tal de "tédio induzido" muito mais frequentemente que as pessoas normais). Mas existem lados bons também : Cada conquista (que eu fiquei ansioso) tem um gosto um pouco mais doce, e as vezes esse "rush" é exatamente o que me dá bolas para quando eu preciso fazer as coisas sem pensar. E cara, como eu tenho orgulho de ser assim !

Talvez meus valores sejam mesmo deturpados after all ... =)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Saving, please wait...

Todos nós sabemos que nossos valores mudam com o tempo. Isso se deve tanto ao fato de aprendermos sobre as coisas, mudarmos de opinião ou sei lá, associarmos uma coisa com outra (melhorando ou piorando a imagem da primeira).

Agora, eu me pergunto, alguem já teve medo de alguma opinião sua mudar? Normalmente eu considero que quando uma opinião minha muda, como eu sou uma pessoa racional, é difícil a mudança ser algo ruim, pois vou comparar os pontos com minha opinião anterior até declarar a nova a vencedora. Mas não é em todas nossas opiniões que é possível fazer isso, e por isso estou com medo de um valor meu (que não é racional) mudar.

Eu tentei achar uma solução para esse medo, e aqui está. Eu sei o meu estado atual e sei o porque dele. Então se um dia esse meu valor mudar eu virei aqui e tentarei me lembrar da minha situação atual.

Pode ser que esse "load" funcione ou pode ser que não, mas do mesmo jeito que uma foto pode te lembrar outras situações/momentos/sentimentos, um texto (com uma associação proposital) também deveria me lembrar os motivos da minha opinião ser assim.

Isso faz algum sentido?

sábado, 12 de julho de 2008

Reminders.

Fotos são muito mais legais para quem está nela. Não porque nosso ego é tão grande que queremos nos mostrar, mas sim porque ela tem um certo significado. É como se pegássemos uma gaveta de lembranças no nosso cérebro quando vemos certas fotos. E isso também pode acontecer com outras coisas que despertem lembranças...como mensagens, cartas, ou músicas.

Lógico que nem tudo é mil maravilhas e as vezes esses objetos podem carregar lembranças negativas também. Afinal, quem não tem raiva de alguma música (que é boa), por culpa de uma memória, que atire a primeira pedra.

Acho que no fundo tudo tem um significado do que realmente é, e um significado simbólico (que pode variar para cada pessoa). E uma foto pode ser apenas uma foto, mas tenha certeza que para alguem não é "apenas".

Mas eu nunca pensei que até pseudo-furos nas orelhas pudessem carregar boas memórias.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

For all my dearest friends :

É engraçado o significado que a palavra "amigo" tem para cada pessoa. Para alguns ela se confunde com o significado de "colega", para outros é de uma "pessoa querida" e assim por diante...

Mas o que faz alguem um amigo? Será que é preciso ter convivência ou simplesmente vontade? Ou talvez um mínimo de ambos...

Minha opinião? Eu acho que quanto mais convivência você tem, menos vontade você precisa, já que num precisa "se esforçar tanto". Está fácil, está do seu lado. Mas não é por causa disso que não deve haver um mínimo de vontade, seja essa vontade vindo do sentimento que for ("química", "história", "educação física" haha), pois sem vontade, acho que nada feito.
Para mim, amizade não é uma coisa muito real e sim uma "classe" onde você coloca as pessoas ("Esse eu gosto muito e considero meu amigo, esse não") e quando duas pessoas consideram-se amigas, então são amigas. Isso explicaria todos amigos que não se falam sempre, mas ainda se consideram amigos.

No fim das contas, acho que a amizade não pode depender do convívio, pois existem pessoas que daqui a 10 anos (quando meu convívio com os outros será bem menor) eu com certeza ainda chamarei de "amigo".

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Saudades.

A palavra "saudades" não existe em outras línguas e é estranho pensar nisso.
Não que as pessoas de outros lugares não sintam isso também, mas elas têm uma visão diferente do que realmente é a "saudade".

Eu tinha uma opinião sobre o assunto, mas eu sou uma pessoa que muda de opinião e tento aprender com a opinião alheia.
Depois de uma conversa sobre isso (e uma reflexão posterior que mudou minha opinião da que era quando estava tendo a conversa) eu parei para pensar e a saudade é um vício sim (coisa que não falaria antes de minha reflexão), mas não é um vício comum.

Em inglês, sentir saudade seria algo como "eu sinto sua falta", ou seja, típico vício. Rola aquele sentimento do tipo "eu sofro por você" e "a sua presença me dá uma satisfação".
Em alemão seria algo do tipo "vício de ver" que apesar de eu achar uma visão negativa demais, se considerarmos a palavra vício como algo que não nos é realmente necessário mas por capricho/conforto nós queremos/gostamos, então é um vício da presença da pessoa sim.

Mas tenho que admitir que acho uma atitude extremamente carinhosa alguem dizer para mim "sua mera presença me faz tão bem que eu sofro sem ela". Eu dificilmente falaria isso em vão. É algo muito poderoso, uma das maiores demonstrações de afeto possíveis, e as pessoas banalizam isso (assim como banalizam "eu te amo"s).

Talvez pela palavra "vício" ter uma conotação muito negativa na nossa língua (mas não sei se tem em outras), eu ache injusto chamar a saudade assim. Vícios fazem mal e apenas valorizam a satisfação. Já as saudades fazem pensar em bons momentos e eu sou capaz de sentir saudades de alguem, sofrendo com isso, mas desejar que as coisas continuem como estão, para o bem de ambos (coisa que não é possível em outros vícios).

Então, no fim das contas eu acho justo existir uma palavra que distingue a "saudade" de outros tipos de vício apesar de todas as semelhanças, pois não são as semelhanças que criam a identidade de cada coisa e sim suas diferenças.

domingo, 29 de junho de 2008

Timing.

É impressionante o que essa palavra (cujo significado eu definiria como "sincronia/desincronia") influi na nossa vida.

Pense bem: Quantas vezes algo tinha tudo para dar errado e deu certo apenas porque aconteceu na hora que tinha que acontecer? E o contrário mais comum ainda, de algo ter tudo para acontecer de uma certa maneira mas por não ser o momento certo, acontece totalmente diferente?

Eu fico meio puto com esse tipo de coisa... pois nós temos o poder de mudar nós mesmos, de crescer como pessoa, de tentar ter o máximo de boas intenções... Mas não temos o poder de ter um bom timing. Isso está fora do nosso controle, e não sei porque, parece que conta muito mais do que outras coisas...

As vezes eu penso se tudo se resume a "timing". Tipo...foda-se o que você estudou, o que você é, o q você fez...se você fizer a coisa certa na hora certa você está feito...
Mas mesmo se isso for verdade...graças a deus não sabemos quando é a hora certa. "Graças a deus" por que? Simples. As pessoas agiriam de maneira ridícula se soubessem quando é o momento que teriam que agir de maneira correta. Ninguem nunca iria se importar com nada, pois a única coisa que importaria seriam aqueles momentos decisivos.

Mas como ninguem sabe quando são esses momentos...as pessoas são obrigadas a serem decentes a maioria do tempo...ainda bem.

sábado, 28 de junho de 2008

Resultados vs Auto-imagem. FIGHT !

Eu posso me dizer uma pessoa de alta auto-estima. Não sou uma pessoa que se acha, mas eu sei que eu tenho meu valor, e ele não é baixo. Mas meu grande problema é que preciso de combustível para toda essa auto-confiança.
E esse meu combustível é meio difícil de conseguir (Apesar de que eu tive uma recarga hoje.)

Mas o ponto não é falar de mim (e dificilmente será). O ponto é que eu imagino se a auto-confiança é meio que baseada em eventos considerados "resultados" ou se é somente baseada na imagem que temos de nós mesmos.

Difícil de entender? Tá...deixa eu exemplificar:

Se você sabe que é bonito/a, inteligente e divertido/a (sem mencionar rico/a ! "piada interna, sry"), isso faz você ter auto-confiança? Deveria, não?
O engraçado é que eu (pelo menos) não funciono dessa forma. Eu realmente me acho bonito, divertido e inteligente, mas minha auto-estima só fica nas nuvens quando (por exemplo...) "a japinha lindinha (Jéssica) do carro do lado fica olhando pra mim e sorrindo"... ou seja:

A imagem que eu tenho de mim mesmo não influi em quase nada na minha auto-estima.
Bizarro isso, não?! Eu acredito muito mais na minha imagem quando a opinião vem dos outros, e não de mim mesmo.
Lógico que isso faz sentido, pois eu não sei avaliar minha "primeira impressão" pois eu já me conheço. Mas mesmo assim, a imagem de nós mesmos deveria influenciar muito mais do que realmente influencia...

E agora eu começo a entender como é possível uma garota ser lindíssima, legal e inteligente, e não ter uma alta auto-estima, e outras pessoas, que não são tanto, exalam confiança. E o pior de tudo? A confiança altera o modo que os outros te vêem...ou seja...bola de neve.